O professor Erivan Alonso entrou em contato com nosso blog para expressar seu repúdio às atitudes da gestão da prefeita de Florânia
“Setembro me chegou com uma péssima notícia. Colegas professores me comunicando que tiveram seus salários diminuídos e me pediram para que eu também averiguasse meu contracheque. Assim o fiz. Fiquei surpreso quando vi que a gestão da prefeita de Florânia descontou dois dias de meu salário. Não me preocupo com o valor em dinheiro, mas encaro como um gigantesco atrevimento tal ato“.
Como pode fazer isso comigo. É uma afronta. Escolhi ser professor desde jovem adolescente. É minha profissão. Sinto-me bem. < Veja > Não vou me deixar fraquejar por atitudes fracas de uma gestão decadente. Aos estudantes afirmo: meus projetos para com os estudantes continuarão e, um dia, teremos uma gestão de responsabilidade para nos ajudar.
No último mês de agosto elaborei um projeto para os estudantes dos 7º e 8º Ano do da Escola Francisca Leonísia conhecerem mais dos municípios da Microrregião da Serra de Santana. Tirei o domingo dia 20 para organizar locais, percurso, arranjei 5 palestras <Veja > sem ônus para a prefeitura e, quando esperava a irrisória quantia de 20 litros de combustível, tipo gasolina, recebi a notícia de que esquecesse. No dia 26 realizamos nossa viagem de estudos. Ou seja, um domingo e um sábado. Será que esse esforço não cobriria esses 2 supostos expedientes descontados insanamente do meu salário? Inclusive foram duas tardes descontadas em que eu estava organizando a burocracia e a alimentação dos estudantes.
Diante da absurda falta de diálogo que está ocorrendo entre gestão e PROFESSORES em Florânia, até tentei ajudar ligando para o secretário e indo à prefeitura. No dia 17 de agosto, chegando à prefeitura recebi a notícia de que a prefeita Márcia Rejane Guedes Cunha Nobre estava a portas fechadas e não atenderia ninguém.
Na minha escola tem ponto eletrônico e a gestora ainda descontou horas de meu trabalho. Eu tenho os comprovantes de que tenho horas de saldo. Ela será ouvida e me pagará na justiça.
Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça.
Professor Erivan Alonso.