O fator pai foi decisivo para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tomasse a decisão de confessar os crimes na venda e compra de joias recebidas como presentes oficiais.
Depois da divulgação das informações envolvendo o general Lourena Cid, o pai de Mauro Cid passou a desabafar com amigos que não pensava em terminar sua vida preso, e entrou em depressão.
Com isso, Mauro Cid, o filho, decidiu trocar de advogado e acertar com Cezar Bittencourt um acordo para tentar livrar o pai de uma condenação.
O general Lourena Cid, desde a prisão do filho, fazia quase que uma vigília no Exército, conversando com a cúpula da Força, pedindo ajuda para o tenente-coronel. Em alguns momentos, chegava a chorar.
Quando foram divulgadas as informações de que o próprio pai está envolvido na negociação das joias, amigos do general se sentiram traídos por ele.