Nos últimos tempos, Rogério Marinho tem enfrentado uma série de desafios políticos que parecem estar isolando-o no cenário político potiguar. O rompimento com Álvaro Dias, após este apoiá-lo na corrida ao Senado, é apenas um dos episódios marcantes. Além disso, a controvérsia em torno da liderança do Partido Liberal (PL) no RN, onde ele suplantou a condução de João Maia, gerou tensões adicionais.
Esse isolamento parece se estender por diversas esferas políticas, incluindo até mesmo o âmbito bolsonarista, ao qual Marinho havia se aproximado. A desconfiança em relação a suas ações políticas é palpável, com críticas apontando para o uso de pessoas em prol de seu projeto pessoal e a subsequente dispensa delas quando não são mais convenientes.
Apesar de ter sido catapultado por Wilma de Faria, sua relação com ela deteriorou-se, transformando-a em um de seus maiores adversários. Em um meio político onde confiança e reconhecimento são vitais para a longevidade, a atitude de Marinho de se distanciar de figuras importantes e agir com “sapato alto” pode ter consequências drásticas.
Sua recente passagem por Mossoró, onde evitou a imprensa e a militância, enquanto priorizava seu projeto pessoal em detrimento do PL, revela uma abordagem que parece estar gerando inquietação. O ditado “a soberba precede a queda” ecoa nas discussões em torno do futuro político de Rogério Marinho, indicando que o isolamento pode ser o destino inevitável se essa trajetória continuar.
No entanto, o desfecho dessa história permanece incerto. Até quando esse estilo de política prevalecerá e qual será o impacto final nas ambições políticas de Rogério Marinho são questões que só o tempo poderá responder.
Por: Júnior Melo