Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O tenente-coronel Mauro Cid vai contar em sua delação para a Polícia Federal (PF) o que testemunhou sobre a eventual participação de militares que trabalharam no governo Jair Bolsonaro (PL) em propostas de golpe de estado para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições de 2022.
O blog já havia antecipado que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro incluiria em seus relatos episódios e reuniões envolvendo o general Heleno, ex chefe do Gabinete de Segurança Institucional, e Braga Netto, ex-ministro da Defesa.
Os nomes estão entre as apurações com base nos detalhes a serem contados por Cid. A intenção é verificar se houve participação do ex-chefe do GSI e outros militares da administração Bolsonaro nessas tratativas para um golpe.
A PF também quer ouvir de Cid se o assunto foi discutido em alguma ocasião com o general Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil, posteriormente, da Defesa de Bolsonaro. O general da reserva foi candidato a vice-presidente na chapa derrotada na eleição de 2022.
Agora, à PF, Cid quer detalhar quem são os militares e outros ex-ministros e funcionários do governo Bolsonaro que participaram das tratativas que se deram, entre outras localidades, no Palácio da Alvorada em dezembro passado.