A educação em tempos de pandemia
Durante muito tempo a educação brasileira vem sofrendo com diversos aspectos no que se refere a valorização e dificuldades enfrentado pelos professores ao redor do país. Com a pandemia do novo Coronavírus, vemos estes problemas ainda mais estampados no cenário da sociedade, e de fato percebemos, que a história se repete.
Tudo mudou!
A escola teve que se adaptar as novas tecnologias (as que podem e tem como) as que não tem, infelizmente, sofre com a devasta desigualdade social, separação essa que permeia durante muito tempo o ensino público do país, causada assim pela ausência de políticas públicas por parte do governo federal que venha a oferecer um ensino de qualidade para os estudantes brasileiros. As casas se transformaram em salas de aula além de diversas mudanças que bateram na porta dos professores e das famílias.
São imensas reclamações por parte de muitos e percebemos mais uma vez que o professor é quem sofre as consequências. É preciso debater o papel do professor, não só neste período, e sim, sempre. É preciso reflexão sobre suas dificuldades.
Essa pandemia mostra um dos sofrimentos dos professores (não apenas um), pois, eles sempre enfrentaram desafios e julgamentos que assolam a sua prática. Ou seja, este período revela apenas uma das faces das necessidades do professor, além da ausência de valorização, e sem falar na dificuldade com relação com a precarização do sistema educacional brasileiro.
Possa até soar estranho para “algumas” pessoas o que vou falar agora: UM PROFESSOR NUNCA DESISTE DO SEU ALUNO. Isso mesmo, apesar das dificuldades, dos problemas, desafios e julgamentos ele nunca desiste, ele encontra forças onde não tem, pois, ele acredita que apenas a educação é capaz de mudar a realidade de muitos de seus alunos.
Ele sonha, ele faz e ele busca novas metodologias para ver o seu aluno aprender. Enfrentar desafios é sempre a sua luta, mas apesar disso o PROFESSOR está sempre firme na caminhada pelos seus direitos, pois, para ele a vida é feita de coragem.
É como diz Leandro Karnal: “Professores, a malha invisível que dá coesão social.”
Por, Ana Santana Ferreira.
