Todo mundo já ouviu falar ou conhece alguém que foi vítima de vitiligo. Essa doença é responsável pela despigmentação da pele e começa através de manchas em lugares específicos até atingir todo o corpo. Essas lesões causadas pela destruição seletiva de melanócitos da epiderme podem deixar a região mais sensível e até provocar dor.
É importante ressaltar que a doença não é contagiosa, e suas causas são variadas, podendo ser de origem genética, processo autoimune, atuação de radicais livres, anormalidade intrínseca dos melanócitos, distúrbios emocionais e outros. Existem dois tipos de vitiligo, o segmentar ou unilateral que manifesta em apenas uma parte do corpo e o não segmentar ou bilateral que é o tipo mais comum, se manifesta em diversas partes do corpo dos dois lados, mãos, pés, joelhos, cotovelos e outras.
Essa doença atinge de 05% a 2% da população mundial, e principalmente pessoas entre 10 e 30 anos de idade. O Vitiligo tem cura. As formas de tratamento vão depender do quadro clínico de cada paciente. Segundo a dermatologista do Hapvida, Silvia Guedes, não se conhece ao certo os mecanismos fisiopatogênicos do vitiligo. Os tratamentos utilizados visam restaurar a funcionalidade da epiderme ao ativar os melanócitos residuais e estimular a proliferação, migração e diferenciação dessas células de áreas adjacentes.
“As terapias hoje disponíveis para tratamento do vitiligo são o uso tópico ou sistêmico de corticóides, fototerapia com raios ultravioleta B e ultravioleta A, combinados ou não com outros princípios ativos, uso tópico de imunomoduladores, compostos análogos à vitamina D3, laser e tratamentos cirúrgicos”, explica.
A especialista Silvia Guedes ainda alerta: “os cuidados mais importantes seriam um acompanhamento médico adequado e fotoproteção diária com bloqueadores solares e roupas adequadas”.