A senadora Fátima Bezerra destacou, nesta segunda-feira, 29, no Plenário, que cresce a mobilização popular contra o presidente da República, Michel Temer, e suas reformas (Previdência e Trabalhista) no país.
Segundo ela, o movimento cresce desde 28 de abril, quando trabalhadores pararam o Brasil na maior greve geral da história recente do Brasil. “Enquanto durar este governo ilegítimo, a mobilização popular vai crescer cada vez mais, pois não há saída para essa crise sem povo, não há saída para essa crise sem soberania popular, não há saída para essa crise sem eleições diretas”, defendeu.
Fátima reafirmou que o Partido dos Trabalhadores jamais vai trair o seu compromisso incondicional na defesa da soberania popular. “ Que fique aqui muito claro que o PT jamais será conivente! Jamais compactuará com qualquer farsa que venha a fazer com que, em vez de o povo ser consultado e ser ouvido, se dê a esse Parlamento o direito de escolher os novos dirigentes da Nação”, afirmou.
Diretas
A saída da crise política via eleições diretas também foi defendida pelos senadores Lindbergh Farias, Telmário Mota, João Capiberibe e Vanessa Grazziotin, que em apartes lembraram que não existe nenhum acordo de votação para eleger um Presidente pelo colégio eleitoral.
“Nós não participaremos de nenhum acordo por cima de conciliação, que dê força a um colégio eleitoral. Não há legitimidade! Se alguém acha que tirando o Temer vai haver um Presidente com legitimidade, está enganado. É um processo ilegítimo. Vai ser tão ilegítimo quanto o Temer. É o golpe dentro do golpe”, afirmou Lindbergh Farias.
O senador Capiberibe destacou que este é o momento de o país levantar a bandeira branca da paz e conclamar a sociedade para eleições diretas. “Nós estamos vivendo um momento ímpar para levantar a bandeira da reconciliação nacional. A gente tem a oportunidade, neste momento, de reconciliar, devolvendo ao povo a palavra para sair da crise”, explicou.