Apesar da agenda corrida no Senado na manhã desta terça-feira (28), o senador José Agripino (RN) fez questão de participar da abertura do Projeto Jovem Senador 2017 e cumprimentar a representante do Rio Grande do Norte na edição deste ano, a estudante Maria Luísa Baracho, do município de Tenente Laurentino Cruz. Para Agripino, o programa é importante a medida em que coloca o jovem no debate político do país e desperta a vocação de muitos alunos de participar do desenvolvimento de seu estado.
“Os jovens, vindos dos mais diversos estados, têm a oportunidade de conhecer o Senado como instituição e conversar com os senadores sobre detalhes da política de seu estado e do país”, frisou o parlamentar. “Participei mais uma vez desse encontro que, para mim, também significa oportunidade para a juventude interagir com o cenário politico nacional”, acrescentou.
Vinte sete alunos de escolas públicas foram selecionados – por meio de um concurso de redação – para representar, durante uma semana, seu estado no Senado. Em 2017, o Projeto Jovem Senador recebeu quase 154 mil redações e contou com o apoio de mais de 10 mil professores. O tema deste ano foi “Brasil plural: para falar de intolerância”.
De acordo com Maria Luísa, que é aluna da Escola Estadual Padre Sinval Laurentino de Medeiros, é uma grande responsabilidade representar não somente seu estado como sua escola e amigos no Senado Federal. “Foi uma surpresa quando soube que ia representar meu estado. É uma responsabilidade muito grande porque não estou aqui só por mim. Estou levando o nome da escola, da minha cidade, de toda minha região e do Rio Grande do Norte”, contou a estudante.
Os participantes atuarão, durante cinco dias, como senador de seu estado, acompanhando as rotinas legislativas e até apresentando sugestões de projeto de lei. O professor potiguar Edvanilson de Oliveira considera programas como o Jovem Senador um estimulo para o aluno pois semeia verdadeiramente a ideia de que ele pode, sim, mudar o país. “Esse projeto tem grande importância para os jovens, para a escola e para a equipe que trabalha diretamente com os alunos. E, o fato de colocar o jovem como protagonista, é muito significativo”, destacou.