O Geoparque Seridó avançou com uma importante questão para evolução das ações de desenvolvimento sustentável, de educação e turismo nos seis municípios que compõem o território: a definição do modelo de gestão. Durante três horas de reunião no Centro de Convenções, na tarde de ontem (17) entre Secretaria de Estado do Turismo (Setur RN), representantes municipais e entidades privadas, o modelo de consórcio foi aceito como o mais viável para o projeto.
“O Geoparque já funciona e inúmeras ações já foram implementadas, com engajamento cada vez maior da comunidade. Desde o início desta gestão foi uma bandeira do turismo. No entanto, a definição do modelo de gestão é fundamental para outros avanços, que incluem a própria efetivação do Geoparque junto à Unesco, já que o projeto existe de fato, mas não de direito”, destacou o secretário estadual de Turismo, Manuel Gaspar.
O professor da UFRN Marcos Nascimento, à frente do projeto de implementação do Geoparque há quase dez anos, comemorou o resultado da reunião: “Só ouvi elogios de prefeitos à reunião de ontem. Ficou claro que municípios consorciados poderão trabalhar mais unidos a favor do território e, via câmera temática, envolver outras instituições e órgãos, como o poder público, universidades, iniciativa privada, terceiro setor e representantes de comunidades”.
A ideia é que o Geoparque Seridó funcione como uma câmera temática dentro do Consórcio Público Intermunicipal do Rio Grande do Norte (Copirn). Dessa forma, evitaria a burocracia e as despesas inerentes à criação de um novo consórcio. Outra vantagem apontada pelo professor Marcos Nascimento é que o Copirn já tem como consorciados, por coincidência, os seis municípios do Geoparque: Cerro Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Carnaúba dos Dantas e Parelhas.