O ministro Rogério Marinho se empolgou com as águas da transposição e de uma hora para outra passou a imaginar que as águas do rio São Francisco poderão lavar a rejeição que adquiriu no Rio Grande do Norte depois que relatou, ainda como deputado federal, a reforma trabalhista.
Rogério não se reelegeu e foi para o governo Bolsonaro, antes de ser ministro, como responsável pela elaboração da reforma da Previdência, aumentando mais ainda a rejeição, pelo menos no Rio Grande do Norte, estado onde ele precisa de votos.
A jogada de toalha do ministro Fábio Faria, que não será mais cansidato a senador, deu fôlego a Rogério e ele seguiu produzindo ataques à governadora Fátima Bezerra, esquecendo que o adversário dele não é ela.
Atacando Fátima para agradar Bolsonaro, Rogério esquece que nas eleições municipais, por todo o país, candidatos a prefeito com apoio de Bolsonaro foram derrotados…
E se o efeito 2020 valer para 2022, a alegria de Rogério pela desistência de Fábio durará até outubro.
Rogério é inteligente, e sabe que para ser candidato no Rio Grande do Norte, a contar com o resultado da última disputa, terá que cuidar, e muito bem, única e exclusivamente de sua campanha.
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Na coluna impressa do Novo Notícias que está nas ruas de Natal, também falei sobre esse tema:
FONTE: thaisagalvao.com.br
