Todos os problemas têm solução quando os seres humanos realmente se dispõem a resolvê-los.

Aprendamos a respeitar a Vida, senão a deusa morte multiplicará o seu trabalho. Foi o que reafirmei em 1991, na Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Portugal, gravando o Programa Boa Vontade, para a Rede Bandeirantes de Televisão, do Brasil.

Muita gente pensa que o Armagedom (Apocalipse, 16:16) se refere apenas à possibilidade de uma guerra nuclear, química, bacteriológica, cibernética. Mas o desrespeito à criatura humana, que nem mesmo pode defender-se no útero materno, é um Armagedom. O crime organizado é um Armagedom. O analfabetismo espiritual e material é um Armagedom. A implosão da família é um Armagedom. O avanço tecnológico sem o espírito de solidariedade social é um Armagedom. O fanatismo religioso é um Armagedom. O materialismo desbragado é um Armagedom. A fome é um Armagedom. O Armagedom está à nossa mesa: os vegetais cheios de agrotóxicos, as carnes repletas de antibióticos e hormônios. O Armagedom reflete-se nas águas poluídas dos oceanos, lagos, rios e, mesmo, fontes. Os flagelados da seca padecem um Armagedom. Sair às ruas para o serviço, o estudo ou a diversão, sem a certeza de um retorno tranquilo ao lar, diante da violência e da insegurança que por toda parte hoje se manifestam, o que é isso senão um Armagedom? A falta de Amor nos corações é um Armagedom…

Paiva Netto

Continue lendo o artigo AQUI

x (5)

Esta entrada foi publicada em Paiva Netto. Adicione o link permanente aos seus favoritos.