No último dia útil do ano, esse ambiente ficou explicitado num telefonema ao Palácio do Planalto. De um lado da linha, um auxiliar próximo de Temer. Do outro lado, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O Planalto havia se comprometido a liberar R$ 50 milhões em emendas para um grupo de deputados próximos a Maia. Mas só uma parte do dinheiro saiu.
O auxiliar de Temer ficou preocupado com a insatisfação de Maia, que lembrou que era preciso honrar compromissos. E alertou que com esse tratamento o governo não iria conseguir abrir sessão do Congresso para votar cré
ditos suplementares na volta do recesso parlamentar.